Tento mudar de vida, mas não consigo passar disto. Eu evoluo, mas ainda me veem como uma criança. Há assuntos de adultos que não percebo, mas não quer dizer que não possa ser uma boa mãe, uma boa esposa ou uma boa mulher para os outros assuntos. Caio sempre nas trevas por me sentir diminuída por mim mesma e pela sociedade inteira. Não é fácil ser adulta, quanto mais queremos provar que o somos. Aprendo algo que apenas dizem que era a minha obrigação enquanto jovem e futura adulta. Já posso votar, mesmo que me vejam como inculta. Odeio crescer, mas também odeio que me vejam como criança. Como imatura! Como não prestasse para ser digna de tal título. Não ter qualquer tipo de significado. Como só existisse o meu corpo. Não ter alma que signifique algo. Um corpo sem alma. A cada ano que passe, a cada segundo que respire, uma parte de mim se quebra como fosse de porcelana. Sermos demasiado frágeis para sermos destruídos em questões de anos. Sinto que não querem me deixar ser autônomo, mas n...
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