O meu cérebro parece que tem umas enormes dunas de areia que me façam viajar pelo mundo. Pensamentos através de pensamentos. O meu cérebro não para.
Nunca. E é isso que mais admiro no meu cérebro.
Cheio de histórias.
Cheio de remorsos.
Cheio de modo a arrebentar uma veia.
Todas as dunas do meu cérebro quer retirar algo para o papel e nem sempre isso acontece, provocando uma enorme dor de cabeça que nem as outras pessoas possam compreender o seu significado. Isto parece uma prisão de pensamentos que só percorrem o espaço do meu cérebro.
Um espaço a qual cabe muitas ideias. Ideais, perfeitas e desilusões. Simplesmente continuamos a produzi-las.
Como nada acontecesse nas veias do meu cérebro. Veias essas que percorrem as dunas do meu cérebro. Dunas essas que são estudadas por poucos e que tentam encontrar uma ou mais respostas. Respostas essas que nunca são descobertas.
Todos os meu pensamentos são sagrados, porque eu sei que mais ninguém poderá consegui-los para maior satisfação, nem que seja para coloca-lo numa estante. E eu gosto da forma dos meus pensamentos. Gosto de arquivá-los e preservá-los até ao dia em que eu preciso deles oficialmente.
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